Quando eu era beeeem criança tinha o cabelo clarinho, aquele fininho de bebê, sabe? Era uma graça, tinha franjinha e tudo mais. Conforme fui crescendo ele foi alterando a textura, ficando com os fios mais grossos e enrolados. Só que, na época, pouco se dizia sobre como cuidar de cabelos, então minha vida era um grande frizz.
Claro que quando comecei a crescer mais e chegar na adolescência odiava meu cabelo. Você só me via de rabo de cavalo, e o cabelo nem estava puxado para trás, deixava dividido no meio que era para não rolar frizz. E ainda assim, vira e mexe tacava gel (na época era moda, juro) ou fazia mil tranças. Tudo para nunca mais ser chamada de “vocalista da Carrapicho” (traumas de infância, quem nunca?)